quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Diretores da ACS/PMBM/ES discutem na Assembleia Legislativa escala de trabalho dos militares estaduais

Os diretores da ACS/ES Edvaldo, Clemilson, Ângelo Gomes e Gava (ao microfone) na audiência da Comissão de Segurança da Assembleia que discutiu melhorias para os militares estaduais






Diretores da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS/PMBM/ES) discutiram nesta segunda-feira (05/09) a carga horária e a nova tabela de subsídios e soldos dos militares estaduais, em audiência na sessão ordinária da Comissão de Segurança.
Os militares e os deputados da Comissão discutiram a "exaustiva carga horária" a que são submetidos os policiais, conforme documento com 200 assinaturas, produzido por militares lotados no 4º Batalhão (Vila Velha).“O governador do Estado já tem essa Indicação em mãos, que trata da escala de serviços desses profissionais e cria o banco de horas para pagamento das extras. Vamos fazer encaminhamento desse ofício para que isso seja colocado em prática. A PM cumpre seu papel, mas precisa ser valorizada”, celebrou o deputado Josias Da Vitória (PDT), que é membro efetivo da Comissão de Segurança.Na oportunidade, os membros da Comissão também fizeram menção à Indicação Legislativa 596/2011, de autoria do deputado Da Vitória, que prevê alterações nas tabelas dos subsídios e soldos dos policiais e bombeiros militares. A proposta do deputado Da Vitória também altera o Quadro Organizacional da PM-ES. Pela ACS/PMBM/ES estiveram presentes à audiência da Comissão de Segurança os diretores Edvaldo Pereira (Tesoureiro), Clemilson da Silva Pereira (Pessoal), Ângelo Gomes de Almeida (Social e Relações Públicas ) e Flávio Gava (2° Tesoureiro). O soldado Robinho PM representou os militares do 4° BPM.Durante a audiência, o diretor Flavio Gava falou em nome dos demais dirigentes da ACS/ES e do presidente da entidade, Jean Ramalho. Gava considerou estressante a escala de trabalho dos militares estaduais:“Há pouca gente para cobrir muitos lugares. Mas a falta de efetivo não pode ser justificativa, porque nós que estamos na ativa pagamos com nossa saúde e até com a vida”, desabafou, emocionado, Flávio Gava, ao lembrar da morte do soldado Valdecir Uhillyg da Silva, 43 anos, que sofreu uma parada cardíaca, na noite de sábado, em Guarapari, quando fazia treinamentos físicos se preparando para o Teste de Aptidão Física (TAF) sua preparação para Curso de Habilitação de Cabos (CHC). Na PMES, todos os militares são obrigados a se submeter ao TAF para conseguir promoção.O presidente da Comissão, deputado Gilsinho Lopes (PR), concordou com o pleito dos militares: “Estou de pleno acordo com o que é justo e honesto, sei das horas extras e a situação é semelhante na Polícia Civil. Estamos aqui para deliberar sobre as demandas que chegam à Comissão, encaminhá-las aos responsáveis e cobrar ação”, assegurou Gilsinho, que é delegado de Polícia Civil.

Fonte: ACSPMBMES




Um comentário:

Unknown disse...

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