terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A PMES PODE ENTRAR EM GREVE

Veja o video
Fonte: TV Capixaba



Fala Soldado Vasconcellos: A Gava está reunião marcada para o dia 31 de janeiro com as ACSPMBMES com a equipe do governo, seja positiva no sentido de avançar nas reivindicações para categoria. 

O dialogando foi o primeiro passo com o governo que já está nos enrolando há 1 anos. Agora está na hora do governador assumir o acordo em promover os soldados a cabos, automaticamente, a implantação da tabela do subsídio 2012, 2013 e 2014 e incluindo o quadro organizacional Q.O.

Caso as reivindicações seja negativa. Os policiais e bombeiros devem ficar alerta para o próximo passo e fica unida.

     JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bombeiros e policiais militares fazem manifestação esta manhã em frente ao hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e reajuste salarial




Bombeiros e policiais civis e militares realizaram, neste domingo, uma manifestação na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo o Sinpol-RJ (Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro), as categorias reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

Ainda de acordo com o sindicato, o Rio de Janeiro tem o pior salário do Brasil na segurança pública.

As três corporações ameaçam entrar em greve, caso até o dia 10 de fevereiro não houver um acordo com o governo.

Fonte: blogueiro Ricardo Gomes e uol notícias

Vídeo da Semana: Rita Lee xinga policiais em show

"Cachorros... Filhos da p. ..." xingou Rita LEE

Fonte: uol notícias

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sérgio Cabral antecipa reajuste salarial para policiais militares e civis do Rio: aumento é de 39,4%

O governador Sérgio Cabral definiu nesta sexta-feira (27) as novas regras para o aumento da Remuneração da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e dos Agentes Penitenciários, que vão representar um reajuste total de 39,4% para o biênio 2012/2013. As informações são do site Jornal do Brasil.
Na abertura da próxima legislatura, será enviado à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) um projeto de lei que antecipa os reajustes para Policiais e Bombeiros Militares, Policiais Civis e Agentes Penitenciários.

Os aumentos serão concedidos, de acordo com a nova sistemática, da seguinte forma:
- Já em fevereiro deste ano: 10,15%;
- Em janeiro de 2013: 0,915%;
- Em fevereiro de 2013: 10,15%
- Em outubro de 2013: 13,84%
Os reajustes vão incidir sobre soldos e vencimentos e também vão beneficiar aposentados e pensionistas.

O impacto financeiro da nova sistemática somente neste ano de 2012 é de R$ 200 milhões. As novas regras abrangem 73.106 servidores ativos, 32.163 servidores inativos e 14.404 pensionistas. Serão beneficiadas, portanto, 119.673 pessoas.

De janeiro de 2007 a outubro de 2013, estas categorias terão recebido reajuste acumulado de 100% (cem por cento), sem contar gratificações e outros benefícios já concedidos.

"Vamos antecipar o calendário, mandando uma mensagem no dia 1° de fevereiro à Assembléia Legislativa. Esta medida representa a reafirmação do nosso compromisso com a Política de Segurança, que, desde 2007, vem trazendo a paz de volta aos cidadãos e atraindo novos investimentos para o Estado do Rio", disse o governador.

Fonte: Site Jornal do Brasil.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Polícia Militar do Rio de Janeiro ameaça cruzar os braços

Categoria está insatisfeita com piso salarial e planeja greve para o começo do próximo mês. Enquanto no Ceará um PM ganha R$2,6 mil, no RJ, o mesmo recebe R$ 1,1 mil.
Policiais militares ameaçam entrar em greve no mês que vem. A paralisação será discutida hoje em assembleia às 16 horas na sede cultural da Coligação dos Policiais Civis, no Centro do Rio. Um ato público está sendo organizado para o próximo dia 29, onde a categoria vai buscar o apoio da população para uma paralisação no próximo dia 10 de fevereiro.

O aumento de 56% conquistado recentemente pela PM do Ceará, após uma greve, teria motivado a categoria no Rio a também cruzar os braços.

Os PMs reivindicam pagamento de hora extra, fim das prisões administrativas, melhores salários e condições de trabalho, carga horária de 40 horas semanais, além de vale alimentação e transporte.

“Estamos defendendo a nossa categoria, e não enfrentando o Governo. A paralisação foi a forma que encontramos para chamarmos a atenção para os nossos questionamentos”, argumenta o cabo PM João Carlos Soares Gurgel, um dos organizadores do movimento.

Segundo ele, a categoria também pede o estabelecimento de uma carga horária fixa de 40 horas. De acordo com os PMs, em alguns casos eles chegam a trabalhar em jornadas de 72 horas semanais, contrariando a legislação. Os policiais também pedem a revisão do regulamento da Polícia Militar e a adoção de um novo código de ética, já que o atual ainda prevê a prisão de agentes por infrações pequenas, como o atraso.

Diferença de salário entre estados - Segundo a categoria, no Rio o piso salarial de um PM em início de carreira é de R$ 1.137,49. No Ceará, o piso é de R$2.639,00. O Distrito Federal é o que paga melhor salário para a PM, oferecendo piso de R$ 4.129,73. A PM não se pronunciou sobre a ameaça de greve até o fechamento desta edição.


Fonte: O FLUMINENSE






Greve à vista - ameaça de greve geral na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

Em alguns locais da cidade, como nos pontos de ônibus, alguns cartazes vêm chamando atenção da população para a ameaça de greve geral na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. A paralisação está anunciada para o dia 10 de fevereiro e seria motivada pelos baixos salários pagos à categoria. “Um soldado da PMERJ trabalhando e tendo dois filhos recebe R$ 1137 de salário”, diz trecho do cartaz, que demonstra a atual insatisfação da tropa. Vale lembrar que a greve geral está prevista para acontecer a uma semana do início do carnaval, o que já vem preocupando muita gente, pois trata-se de um período do ano marcado pelo aumento de ocorrências policiais, como roubos, furtos e brigas, o que costuma exigir um reforço de policiamento nas ruas para garantir a ordem.
 
Fonte: A Voz da Serra

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

“A relação entre as duas polícias nunca foi boa”


Alissandra Mendes


Os policiais militares reivindicam melhorias salariais, mudanças no quadro organizacional da corporação e na carga horária e caso não sejam atendidos pelo Governo do Estado, eles não descartam uma paralisação no Carnaval.







Em entrevista ao jornal Aqui Notícia, o diretor da Associação de Cabos e Soldados (ACS/PMBM/ES), Flávio Gava, contou que a relação da Polícia Militar com a Polícia Civil nunca foi boa e está ainda mais estremecida, principalmente após a prisão do comandante do Batalhão de Ibatiba e cinco policiais militares da unidade.

Nesta semana, a PM anunciou que poderá paralisar suas atividades assim que for realizada a Assembléia Geral. “Deflagramos um movimento para reivindicar a favor da categoria e conclamamos todos os militares a entrarem em estado de alerta e em breve será marcada uma Assembleia Geral Unificada para saber o rumo que vamos tomar”, disse Gava.

Ele explicou também sobre os conflitos entre a PM e a cúpula de segurança do Governo. “Esse foi o estopim da relação do governo com a PM”, completou.


Aqui Notícias - Quais os problemas enfrentados hoje pelos policiais militares?

Gava - Em primeiro lugar é a falta de estímulos causada pelos baixos salários e a dificuldade de relação da Polícia Militar com a Polícia Civil, principalmente quando tem que entregar uma ocorrência na delegacia, além da carga horária excessiva. A escala os policiais é escravizando, não temos uma definição apesar de ter uma portaria para escala específica. O Governo se esquece que não é com viatura e arma que faz a polícia ficar estimulada. Hoje na PM o clima de insatisfação é de 100%. Temos também a adição do regulamento disciplinar que é arcaico e desumano e não conseguimos mudar. Em segundo são as promoções e salários. Tem soldado que trabalha aí de 18 a 20 anos e ainda não foi promovido a cabo. Eu mesmo tenho 15 anos de soldado e não fui promovido e com isso desanimamos e ficamos desestimulados. O Governo é cego para isso, mas espero que os olhos se abram antes do Carnaval.


AN - Quais as reivindicações da classe?

Gava - Passam pela insatisfação, reivindicações, mudanças e melhoria salarial – buscamos o realinhamento salarial e o realinhamento do subsidio e promoções. Esse pedido já foi encaminhado ao deputado Da Vitória. Para ser promovido de cabo a 3º sargento é com 25 anos, de acordo com a existência de vagas. Para se ter uma ideia, no Bombeiros o soldado é promovido entre oito a 10 anos, e esperamos que ainda neste ano, os soldados sejam promovidos a cabo na PM oito a nove anos por antiquidade. A reivindicação complementar é o aumento do quadro organizacional, isso é prioridade. Já nos reunimos  com todas as associações para discutirmos isso e também a nossa carga horária que é definida por lei como 40 horas semanais e hoje deveria ser 12/24 ou 12/72 e como o secretário de Segurança Pública não admite mudança, temos uma compensação de 12 horas todo terceiro dia de folga. A PM tem muita demanda e cabe ao Governo contratar mais policiais, pois não podemos ser escravizados. O Comando Geral se comprometeu a regulamentar essa questão da escala através de uma portaria. Isso acontece por indisposição do secretário de Segurança Pública.


AN - O conflito com o Governo do Estado tem a ver com a prisão do tenente coronel e de policiais militares em Ibatiba durante da operação Magogue?

Gava - Não tem relação nenhuma. Essa insatisfação não é exclusividade do Espírito Santo. O Ceará entrou em greve, o Pará entrou em greve, o Paraná vai parar e o Rio de Janeiro também. Esse é um movimento nacional. O policial não aguenta mais a falta de respeito. A polícia é o único braço armado que fica diuturnamente na rua. Ninguém toma o espaço da PM. O que estão fazendo com os policiais é falta de respeito, de consideração. O conflito vai depender do que o governo quer, mas não tem relação com as prisões.


AN - Uma informação extra-oficial diz que logo após essa prisão circulou um e-mail nos batalhões do Espírito Santo para que a PM não apóie nenhuma ação da Polícia Civil. O senhor tem conhecimento disso? Qual a sua opinião? É correta essa atitude?

Gava - Corretíssima a atitude. É verdade sim, circulou o e-mail. O que fizeram foi uma falta de respeito absurda. Entraram no Batalhão, que é um dos menores do estado, e prenderam o comandante. Se fosse em Vitória ia dar morte, mas não entravam. Em Vitória a Polícia Civil não entra em Batalhão. Foi uma falta de respeito fora do normal a forma como a prisão foi feita. Já instauraram 17 inquéritos contra o tenente coronel e não tem nenhuma prova sequer da participação dele, estão fazendo isso para justificar o ato. Estive no Tribunal de Justiça e solicitei ao Geti uma cópia do processo e até hoje não me cederam. Os policiais militares estão muito revoltados. Os delegados da Polícia Civil estão sobrecarregados e há muito tempo e estão usando a PM para forçar o Governo e fazer mais contratações e para ter mais profissionais. Agora nas delegacias, os delegados não estão recebendo ocorrências da PM após determinado horário e o policial militar tem que se deslocar a 150/200 km para entregar a ocorrência em outra delegacia. Esse é um problema gravíssimo que prejudica o trabalho da PM. A relação entre as duas polícias nunca foi boa e a primeira medida para resolver o problema é igualando os salários. A Polícia Civil recebe um salário bem mais alto que da Polícia Militar. Nesta semana o secretário de Segurança Pública entregou 183 novas viaturas à PM e nenhuma delas tem ar condicionado, já as viaturas da PC têm ar condicionado. Quero ver o secretário ficar dentro de uma viatura o dia todo sem ar condicionado. Passamos o dia todo com uma farda chumbão de manga e com colete no calor e sem ar. Vamos entregar uma denúncia ao Ministério Público em relação a isso.


AN - É verdade que há uma insatisfação da PM com a cúpula da segurança do governo?


Gava - Lógico. Estamos conversando com o Henrique Herkenhoff desde o ano passado. Ele é contra tudo. Negociamos com ele o ano todo e conversamos o ano todo e ele mandou um projeto de R$ 32 milhões para a Assembléia sem nos consultar. Tivemos que correr por fora para impedir. Esse foi o estopim da relação do governo com a PM. A interlocução agora tem sido feito através do comandante geral da PM, com a Seger e com a Secretaria de Governo.


AN - Como o senhor define a carga horária do policial militar hoje?


Gava - Escravizante. É um sonho que virou pesadelo. Trabalhamos mais agora do que antes. Todo terceiro dia tem compensação. O Comando Geral nos prometeu essa semana uma mudança nessa situação e vamos aguardar. A nossa escala hoje é desumana.


AN - A classe já foi procurada pelo governo para impedir uma possível paralisação?

Gava - Nesta semana estive conversando com o governador e ele mesmo demonstrou preocupação com isso. Mas, vamos esperar, pois quem vai ditar o nosso rumo será ele.


AN - Uma das reivindicações é a mudança no quadro organizacional, quais seriam essas mudanças?

Gava - O quadro estabelece a quantidade de vaga por nível hierárquico, falamos de mudança nesse sentido. Queremos mais vagas para possibilitarmos as promoções. Para novas promoções seriam necessárias mais vagas. Precisamos de mais vagas.


AN - Qual a avaliação que a Associação faz sobre a segurança pública no Espírito Santo?

Gava - Pode melhorar muito mais se os PMs estiverem bem remunerados e com escalas justas. Estimulados produzem muito mais. O Governo precisar acertar o alvo, não investir em máquinas e equipamento e sim no ser humano. Se isso acontecer o reflexo será instantâneo. Hoje eles dizem que o índice de criminalidade está sob controle e creio que está, mas ainda pode melhorar mais.

Fonte: Aqui Notícias

domingo, 22 de janeiro de 2012

Reportagem Especial: Ciro Gomes chama policiais de marginais fardados


É uma pena termos que ligar a televisão e ver o nosso ex-governador Ciro Gomes chamar todos os policiais de “marginais Fardados”. Ele parece que esqueceu que cada policial que fez greve, tem família, pai, mãe, mulher e filhos. E tenho certeza que nem um deles gostou de ver seu parente sendo chamado de “marginal”.

- “Esses marginais fardados, covardes que são, usaram como escudo crianças e mulheres, e o Cid tomou uma decisão que qualquer pessoa pode condenar, mas que é decisão duríssima de tomar. Ele preferiu ceder a carregar na consciência o cadáver de uma criança”. disse Ciro, que é irmão do governador, em entrevista veiculada ontem pela TV Diário.

Os policiais militares todo dia saem para a rua para fazer a segurança do rico e do pobre, deixando em casa sua família trancada por grades, para que os verdadeiros marginais não tenham condições de entrar em sua casa e cometer crimes contra ela. Será que os políticos corruptos, governadores, prefeitos, deputados federais, senadores e deputados estaduais, quando acusados de “improbidade administrativa” (nome dado ao roubo ou furto praticado por detentor de cargo público quando possuidor de imunidade eleitoral) também não são marginais? Ou nesse caso eles são os “mocinhos da história”? Até quando teremos que aguentar que políticos que já foram alvos de acusações de desvios de verbas públicas para uso pessoal, tipo passar as férias nos Estados Unidos, venha a TV falar mal dos verdadeiros trabalhadores.

Foi assim com os professores e agora é a vez dos policiais. Será que as mudanças feitas nos comandos da PM, não era um forma de intimidar os policiais com punições, após eles resolveram que não vão cumprir o acordo?

Nós, população cearense, devemos está de olhos bem abertos para esses políticos que se dizem defensores do povo. Quantos de nós não temos colegas ou parentes policiais, que nós sabemos que não são e nem serão marginais, “nunca, jamais, serão!”.

O tão gloriosa e honrada Polícia Militar do Ceará, precisa ser respeitada por todos, e mais ainda por quem precisa dela para se proteger, que é o caso do senhor Ciro Ferreira Gomes e sua família rica. Todos nós sabemos que para o governador Cid Gomes, a greve da PM foi uma derrota estrondosa, que ele nunca pensou em ter. Foram muitas as pessoas da elite cearense que reclamaram, elas não podiam mais andar pela beira-mar, ir aos Shopping, fazer os programas de “rico”, então ele teve que engolir a seco e aceitar as reivindicações do Policiais Militares em greve.

Porque os pobres, apenas se trancaram em casa, atrás das grades que já nos prendem todos os dias do ano, devido à falta de investimento público em Segurança Pública.

Fonte: Jornal Miolo de Pote – Camocim CE


Nota: O presidente Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Aspramece), Pedro Queiroz, disse que a categoria está “chocada e magoada com as agressões sem precedentes do polêmico político”. A Aspramece, a Associação de Cabos e Soldados e a Associação dos Profissionais de Segurança pretendem entrar com ação judicial de reparação de danos morais.

O ex-governador do estado do Ceará, Ciro Gomes, disse na noite desta quinta-feira (19) que os policiais e bombeiros militares que paralisaram as atividades são “marginais fardados”. Ciro Gomes disse que o governador, seu irmão Cid Gomes, só negociou com a categoria para evitar que um “mal maior” acontecesse.

A declaração foi concedida à TV Diário durante a entrega do Prêmio Contribuintes 2011. Na ocasião, Ciro disse que os policiais foram “covardes” e usaram crianças e mulheres como “escudo”.



Má postura


Por SD Almança

Ciro Gomes é conhecido na política brasileira por ser um indivíduo destemperado, grosseiro, arrogante e cheio de si. Um ser desprezível e frustrado por não ter alcançado seus objetivos maiores na política. Seu sonho é ser presidente. Já foi candidato por duas vezes. Foi ex governador e ex deputado federal. Um "ex várias coisas" como disse o jornalista Augusto Nunes da Revista Veja, e que não teve competência em se destacar em nenhuma delas.  

Hoje, Ciro ocupa-se a falar asneiras diante das câmeras de TV, aliás esse sempre foi seu maior "dom". Talvez seja apenas falta do que fazer ou vontade de aparecer mesmo.  Mas já que seu irmão, o covarde governador do Ceará Cid Gomes não tem culhão para enfrentar os PMs do Ceará, escala seu irmão boca podre para fazer o serviço sujo: Chamar homens e mulheres que arriscam suas vidas pela sociedade cearense de marginais fardados e covardes. Na verdade esses homens e mulheres são verdadeiros heróis por carregar o estado do Ceará nas costas e receber em troca um dos piores salários entre as polícias militares do nordeste. Coisa que como governador ele não elevou um dedo para mudar a situação. 

Mas para Ciro usar desses expedientes é muito fácil. Abastado, ele não convive com um salário de fome pago hoje a um policial do Ceará. Sua vida é cercada de viagens, restaurantes caros e vinhos importados. O reflexo do verdadeiro político brasileiro que passou a vida mamando nas tetas do poder. Hoje um sujeito relegado a própria sorte que não tem expressão nem dentro de seu próprio partido. 

Fonte:site do sd almança

sábado, 21 de janeiro de 2012

Coronel da PMPR se esquece da greve de 2001

                                                                                      Soldado Vasconcellos: Cuidado irmão quem nós apoiamos a cada eleição.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Desabafo de um Cabo da PM do Espírito Santo






Desabafo de um CB PMES:




Fiz 24 anos nesta briosa no dia 11/01/ 2012, e digo que a minha indignação é ver tanta dificuldade nesta PMES em dar uma merecida promoção aos praças, dificultando ao máximo para que se consiga galgar mais um degrau, se compararmos com o aspirante, que é promovido automaticamente. Não digo que não temos que estudar, pois se queremos ser um bom policial devemos adquirir conhecimento faz parte da vida, nem Deus aprova o preguiçoso, (disse Deus vai ter com a formiga o preguiçoso).

Externo minha insatisfação por que estudei como nunca para fazer esta ultima prova para o CHS, fui preparado para gabaritar, gastei quinhentos reais para fazer um preparatório final, e fui surpreendido com a visão desta banca, que não é focado com o que o policial deve saber. Agora o comando coloca mais três matérias.

Mas tenho algo a lhe dizer, daqui a quatro anos estarei deixando a briosa se Deus permitir, mas enquanto você Ramalho for presidente da ACS, tenta fazer algo pelos mais antigos, e lembra que antes de você entrar nos já estávamos aqui, não estou te criticando, apenas te pedindo um pouco de atenção para nos, que já perdemos tanto quando Paulo Hartung assumiu o governo e acabou com as promoções, pois estava próximo para eu ser promovido a CB, eu confio em Deus e sei o que e meu ninguém vai me tirar.

Concordo com os companheiros abriga não tem que ser apenas para um grupo, tem que ser para todos. Promoção de SD a CB com um menor tempo, não tendo que disputar uma vaga, completou o tempo determinado ir diretamente para o curso, da mesma forma o CB a SGT, não é assim com os oficiais, o cara só luta pra ser aspirante depois é automático.

Deixo uma meditação da palavra de Deus para você SGT Ramalho (Pres. Assocaição de Cabos e Soldados).

Eclesiastes Capítulo 9 - Versículo 10 a 17

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.
Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos.
Que também o homem não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles.
Também vi esta sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande:
Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a cercou e levantou contra ela grandes baluartes;
E encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém se lembrava daquele pobre homem.
Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada, e as suas palavras não foram ouvidas.
As palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que domina entre os tolos.

CB PM - anônimo 
Fonte:Sd Almança

Governador determina secretários a abrirem negociação com entidades de classe dos militares


O governador Renato Casagrande (D) entrega a chave de uma das viaturas ao coronel Silva, observado pelo secretário Henrique Herkenhoff e o coronel Daroz (Foto: Romero Mendonça/Secom)

O governador Renato Casagrande (PSB) determinou ao secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Heráclito Amâncio Pereira Júnior, e ao secretário de Estado de Governo, Robson Leite Nascimento, que convoquem as entidades de classe dos policiais e bombeiros militares do Espírito Santo para discutir as reivindicações apresentadas pela categoria desde 2011.


O anúncio do governador foi feito em contato com o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS/PMBM/ES), Jean Ramalho, e um dos diretores da entidade, Flávio Gava, e o presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos PM/BM, subtenente Araújo, pós a solenidade de entrega de mais 183 novas viaturas para a Polícia Militar, na Praça do Papa, na Enseada do Suá, na tarde desta terça-feira (17/01).

“Já determinei aos secretários Heráclito (Secretaria de Gestão e Recursos Humanos) e Robson Leite (de Governo) a conversarem com vocês. Já determinei a eles marcarem uma reunião com vocês (dirigentes de entidades de classe dos militares estaduais)”, assegurou o governador, que, mais à frente, ressaltou:

“Vamos investir nos profissionais de segurança pública, mas com equilíbrio e responsabilidade”, disse Casagrande.

Indagado pelo diretor Flávio Gava sobre a situação do Hospital da Polícia Militar  (HPM), localizado em Bento Ferreira, em Vitória, o governador assegurou que até o final do ano a unidade hospitalar será reformulada:

“Pode acreditar, Gava, que vamos melhorar o HPM também ainda este ano”, afirmou Renato Casagrande.

Antes de conversar com os dirigentes de entidades de classe, o governador Renato Casagrande entregou 183 novas viaturas à Polícia Militar. Os veículos possuem sistema de radiocomunicação digital, GPS e computadores de bordo com acesso online aos dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), do Detran|ES e do Denatran. Ao todo foram investidos R$ 10,6 milhões na aquisição das viaturas, que serão utilizadas no Plano Verão.

As chaves das viaturas foram entregues pelo governador e pelo secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Henrique Herkenhoff, ao subcomandante geral da PM, coronel Dejanir Silva, e ao chefe da Diretoria de Apoio Logística da PM, coronel Inácio Daroz. O comandante geral da PM, coronel Ronalt Willian, não compareceu à solenidade. Segundo a Assessoria de Imprensa da PM, ele cumpria outra agenda.

“Acabar com a impunidade, com a criminalidade, é tarefa de todos os membros da administração pública e agora estamos reforçando estes investimentos em infraestrutura, em tecnologia, para dar melhores condições de trabalho às nossas Polícias. O Programa Estado Presente trabalha também com a recomposição do efetivo, com a melhoria da operação policial, além do trabalho na proteção social”, afirmou o governador em seu discurso.

Mais adiante, ele agradeceu o apoio da Assembleia Legislativa em 2011 e pediu ao presidente da Ales, deputado Rodrigo Chamon (PSB), também presente ao evento, mais apoio em 2012, quando, segundo Casagrande, o governo enviará para a apreciação da Casa novos projetos voltados para a segurança pública.
Fonte:ACSPMBMES

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

RJ: Estado antecipa promoções de Policiais e Bombeiros Militares


Agora, soldado pode chegar a subtenente em 25 anos. Antes, esse prazo era de 30 anos
Promoção de Cabo passará de 8 para 6 anos. 

Seria uma tentativa do governo de esvaziar a greve?


O governador Sérgio Cabral assinou decreto reduzindo os tempos para a promoção dos praças e suboficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A medida vai beneficiar de imediato 17.829 militares das duas corporações que poderão antecipar suas promoções em até cinco anos. A partir de agora, um soldado poderá chegar a subtenente em 25 anos. Antes, esse prazo era de 30 anos. O decreto sairá publicado na edição do Diário Oficial desta quarta-feira (11/1).

- O decreto é mais um incentivo para a progressão funcional dos bombeiros e policiais militares com ganhos financeiros, e reitera a política do governo do Estado de incentivar a melhoria salarial pelo mérito - disse o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, ressaltando que a iniciativa poderá representar um esforço orçamentário anual de até R$ 75,5 milhões.

Na prática, o tempo máximo de serviço efetivo prestado para que um soldado seja promovido a cabo passará de oito para seis anos; de cabo para 3º sargento, de 15 para 12 anos; de 3º sargento para 2º sargento, de 20 para 16 anos; de 2º sargento para 1º sargento, de 25 para 20 anos; e de 1º sargento para subtenente, de 30 para 25 anos.

Fonte: Gov. do Rio de Janeiro.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Capitão Polez assume presidência do PSPC, fala da luta dos militares por melhores salários e avisa: “Quanto tempo se pode segurar uma instituição em que o governo nega seus direitos?” Postado por Elimar Côrtes às Sexta-feira, Janeiro 13, 2012 Lotado no 7° Batalhão da Polícia Militar (Cariacia), o capitão Bruno Polez Coelho acaba de assumir a presidência da Comissão Provisória Estadual do Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC). Ele tem 18 anos de PM e já passou por outros dois Batalhões (Vila Velha e Colatina), pelo Comando Geral da PM e no Centro de Formação e Aperfeiçoamento (CFA). O capitão Polez tem um histórico de luta de classe dentro da corporação. Desta vez, promete não fugir da briga. Neste momento que eclodem pelo País manifestações de militares estaduais em favor de melhores salários, Polez diz acreditar na “sensibilidade” do governador Renato Casagrande para melhorar as condições de trabalho dos policiais e bombeiros militares capixabas. Mas deixa claro que a categoria não vai deixar de reagir ao que ele chama de falta de resposta por parte do governo: “Quanto tempo você acha que se pode segurar uma instituição em que o governo nega seus direitos alegando que não pode, mas ao mesmo tempo atende outra (categoria) da mesma área em quase tudo?”, diz o capitão Polez, referindo, segundo ele, às reivindicações que o governo do Estado atendeu na Polícia Civil. Blog do Elimar Côrtes – Com qual objetivo o senhor assume à Presidência da Executiva Estadual Provisória do Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC)? Capitão Bruno Polez Coelho – Trabalhar. É um grande desafio assumir a Comissão Provisória Estadual de um partido em criação. Aceitamos pela convicção de que temos que ter um caminho para discutir, junto com a população, as questões de segurança e cidadania que no geral servem apenas de palanque nas épocas de eleições e depois são relegadas a segundo plano. Queremos ter a oportunidade de mostrar ao cidadão que segurança é muito mais do que a polícia e requer o envolvimento de toda Nação e que isso é um exercício da plena cidadania: participar, opinar e saber da verdade. Não existe segurança sem cidadania e cidadania só existe com a participação de todos. – Fale sobre o encontro que o partido pretende realizar no final do mês, na Assembleia Legislativa. – Pretendemos agilizar a formação das Executivas Municipais para que seja feita a coleta das assinaturas de apoiamento necessárias para a criação do partido e, ao contrário do que alguns estão pensando, precisamos muito da participação do cidadão. Gostaríamos que na formação de todos os diretórios tivéssemos pessoas de todas as categorias de trabalhadores, para que possam trazer sua visão de vida para o debate em torno do tema Segurança e Cidadania. – Existe alguma proposta por parte do PSPC de pressionar o Congresso Nacional a criar uma Lei, através de uma PEC, que permita o militar estadual a se filiar a um partido político no momento que ele desejar? Hoje, pela Constituição Federal, o militar estadual só pode se filiar a um partido faltando três ou quatro meses para a eleição que ele vai disputar, não é mesmo? – Na realidade a filiação partidária é vedada ao militar da ativa pelo artigo 14 da Constituição. Mas o STF criou este artifício para que o militar seja candidato, uma vez que ele pode votar e ser votado. Respondendo ao vosso questionamento, existem varias hipóteses a respeito do assunto e será um tema a ser trabalhado pelo partido quando em pleno exercício de suas atividades. Pois sem filiação, temos a impressão que o militar é meio cidadão e fica alijado dos debates que ajudam na construção de um país para todos. Temos que levar em conta também que essa deve ser uma construção de muitas mãos, por isso que convidamos todos a contribuírem com a construção desse partido. – Qual o principal propósito do PSPC? Acabar com a corrupção e melhorar a segurança no País são algumas delas? – A criação do PSPC nasce da visão dos operadores de segurança de que esses dois pontos não estão tendo a atenção que deviam. O cidadão clama por segurança e os governos apenas fazem uma boa propaganda e, quando temos um problema, jogam a responsabilidade na Polícia. Queremos debater com a sociedade todas essas questões e ir além, mostrar que sem a participação nada muda. Não adianta apenas votar e não acompanhar o trabalho dos nossos políticos. A situação do nosso País é crítica. Somos ricos, mas 30% das nossas riquezas se perdem em desperdício e corrupção. Isso significa R$ 900 bilhões que se perdem de nossas riquezas. Esse dinheiro resolveria o problema da segurança, da saúde e da educação. Mas isso só vai mudar com o exercício da cidadania por todos. Não adianta dizer que não gosta de política, não podemos gostar de políticos corruptos que destroem nossa Nação. Esses políticos, temos que mandar para a prisão sem direito a nada. Não mudamos um País apenas reclamando. Esse é o propósito do PSPC: chamar todos a participarem da discussão. E que Deus nos abençoe neste propósito. – O senhor hoje está ligado a alguma entidade de classe dos militares estaduais? – Diretamente como dirigente não, apenas como associado. – Como o senhor analisa a paralisação dos militares estaduais – já que militar não pode fazer greve – no Ceará e agora com ameaças de paralisações em outros estados, como o Rio de Janeiro? – Há algum tempo atrás, assisti a um filme que demonstra um pouco do que está acontecendo no País. O filme é baseado em fatos reais ambientado na década de 50 nos Estados Unidos. Todo ano havia disputa entre faculdades, uma espécie de debate de conhecimentos gerais, e os melhores alunos eram preparados para esses debates. Só havia um problema: os negros eram menosprezados, tratados como inferiores e havia debates entre faculdades negras e entre faculdades brancas. Um grupo de negros de uma determinada faculdade começou a derrubar este tabu desafiando e vencendo faculdades de brancos e, mesmo assim, não eram reconhecidos. Aí vem a grande deixa. A faculdade que vencia todos os desafios, todos os anos, era a Harvey, uma das mais importantes e conceituada universidade dos Estados Unidos. Então, este grupo mandou uma carta desafiando-os. Desafio aceito: o tema era desobediência civil sem uso da força. Os negros venceram o Desafio e a última resposta deles foi: “uma lei injusta, não é lei” e por isso todos têm o direito de resistir e eles ainda diziam que poderiam resistir pela força ou passivamente e que era para rezarem para que escolhessem a segunda opção. O fato é que, após a ditadura militar, as polícias (principalmente as Militares) têm sido tratadas com total desconsideração por parte dos governos, não têm estrutura, não têm salário e todo problema no Estado é jogado em suas costas. São sufocadas de todas as formas com regulamentos pesados e um Código Penal Militar que os destroem sem lhes dar a possibilidade de reivindicar de forma alguma. Como não são ouvidos, os policiais e bombeiros militares encontram nos aquartelamentos a forma de serem ouvidos pelos governantes. Guardadas as proporções, foi o que foi dito pelos negros americanos: é um grito de socorro dos policiais e oremos para que isso, caso seja necessário, seja feito de forma pacífica e não pelas armas. – O governador Renato Casagrande assumiu um compromisso com os militares, durante a campanha, de melhorar suas condições de trabalho. Mas, um ano após a posse, ainda não foi apresentada pelo governo proposta de reajuste salarial, que a categoria já reivindicou por intermédio de mudanças na lei de subsídios. Como os militares estaduais pretendem resolver esse impasse? – Para tudo há um limite e as condições da Polícia Militar do nosso Estado são muito diferentes da maioria do Brasil. E aqui estamos vivendo um complicador a mais. No início do governo foram atendidos vários pleitos da Polícia Civil: promoção de delegados, bonificação a partir dos 30 anos, redução do tempo de serviço, gratificação de chefia. E os pleitos da PM são completamente desconsiderados pelo governo. Quanto tempo você acha que se pode segurar uma instituição em que o governo nega seus direitos alegando que não pode, mas ao mesmo tempo atende outra da mesma área em quase tudo? Estamos vendo os resultados no País afora, não somos estrangeiros e estamos suscetíveis às mesmas consequências e depois o governo colocará a culpa da sua má gestão, como sempre faz, na Polícia Militar. Mas não acredito que o governador Casagrande, que tanto defendeu a Polícia em seus discursos como candidato, vai ser tão insensível ao ponto de deixar eclodir um problema justamente na área mais sensível do governo. Seria muita irresponsabilidade da parte dele, não acha? – O senhor pretende se reunir com os representantes de classe dos militares para abrir um canal de negociação com o governo? – Enquanto dirigentes do PSPC, estamos focados na criação do partido. Enquanto membro da instituição e associado da Assomes (Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo), com certeza estarei trabalhando para que nossos pleitos sejam atendidos. Não podemos confundir PSPC com associação de classe, mas, com certeza, melhorias na segurança passam, também, pelas melhorias salariais e valorização dos policiais militares e neste contexto o PSPC tem que se manifestar e assim o faremos. – O governo passado, de Paulo Hartung, neutralizou as lideranças dos militares. Adotou uma política de discussão com cada categoria em separado. O senhor acredita que o governo atual mudará de postura? Ou o modo de Hartung lidar com os militares foi o ideal? – Os policiais militares estão há nove anos vivendo de promessas. Se o governador Casagrande, que agravou ainda mais essa situação no primeiro ano de seu governo, quiser ver até onde agüentamos, a responsabilidade não pode ser jogada em nossas costas. Mas acredito na prudência e sabedoria de nosso governador.


Lotado no 7° Batalhão da Polícia Militar (Cariacia), o capitão Bruno Polez Coelho acaba de assumir a presidência da Comissão Provisória Estadual do Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC). Ele tem 18 anos de PM e já passou por outros dois Batalhões (Vila Velha e Colatina), pelo Comando Geral da PM e no Centro de Formação e Aperfeiçoamento (CFA).

O capitão Polez tem um histórico de luta de classe dentro da corporação. Desta vez, promete não fugir da briga. Neste momento que eclodem pelo País manifestações de militares estaduais em favor de melhores salários, Polez diz acreditar na “sensibilidade” do governador Renato Casagrande para melhorar as condições de trabalho dos policiais e bombeiros militares capixabas. Mas deixa claro que a categoria não vai deixar de reagir ao que ele chama de falta de resposta por parte do governo:

“Quanto tempo você acha que se pode segurar uma instituição em que o governo nega seus direitos alegando que não pode, mas ao mesmo tempo atende outra (categoria) da mesma área em quase tudo?”, diz o capitão Polez, referindo, segundo ele, às reivindicações que o governo do Estado atendeu na Polícia Civil.

Blog do Elimar Côrtes – Com qual objetivo o senhor assume à Presidência da Executiva Estadual Provisória do Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC)?

Capitão Bruno Polez Coelho – 
Trabalhar. É um grande desafio assumir a Comissão Provisória Estadual de um partido em criação. Aceitamos pela convicção de que temos que ter um caminho para discutir, junto com a população, as questões de segurança e cidadania que no geral servem apenas de palanque nas épocas de eleições e depois são relegadas a segundo plano.

Queremos ter a oportunidade de mostrar ao cidadão que segurança é muito mais do que a polícia e requer o envolvimento de toda Nação e que isso é um exercício da plena cidadania: participar, opinar e saber da verdade. Não existe segurança sem cidadania e cidadania só existe com a participação de todos.

– Fale sobre o encontro que o partido pretende realizar no final do mês, na Assembleia Legislativa.
– Pretendemos agilizar a formação das Executivas Municipais para que seja feita a coleta das assinaturas de apoiamento necessárias para a criação do partido e, ao contrário do que alguns estão pensando, precisamos muito da participação do cidadão. Gostaríamos que na formação de todos os diretórios tivéssemos pessoas de todas as categorias de trabalhadores, para que possam trazer sua visão de vida para o debate em torno do tema Segurança e Cidadania.

– Existe alguma proposta por parte do PSPC de pressionar o Congresso Nacional a criar uma Lei, através de uma PEC, que permita o militar estadual a se filiar a um partido político no momento que ele desejar? Hoje, pela Constituição Federal, o militar estadual só pode se filiar a um partido faltando três ou quatro meses para a eleição que ele vai disputar, não é mesmo?
– Na realidade a filiação partidária é vedada ao militar da ativa pelo artigo 14 da Constituição. Mas o STF criou este artifício para que o militar seja candidato, uma vez que ele pode votar e ser votado. Respondendo ao vosso questionamento, existem varias hipóteses a respeito do assunto e será um tema a ser trabalhado pelo partido quando em pleno exercício de suas atividades. Pois sem filiação, temos a impressão que o militar é meio cidadão e fica alijado dos debates que ajudam na construção de um país para todos.

Temos que levar em conta também que essa deve ser uma construção de muitas mãos, por isso que convidamos todos a contribuírem com a construção desse partido.

– Qual o principal propósito do PSPC? Acabar com a corrupção e melhorar a segurança no País são algumas delas?

– A criação do PSPC nasce da visão dos operadores de segurança de que esses dois pontos não estão tendo a atenção que deviam. O cidadão clama por segurança e os governos apenas fazem uma boa propaganda e, quando temos um problema, jogam a responsabilidade na Polícia. Queremos debater com a sociedade todas essas questões e ir além, mostrar que sem a participação nada muda.

Não adianta apenas votar e não acompanhar o trabalho dos nossos políticos. A situação do nosso País é crítica. Somos ricos, mas 30% das nossas riquezas se perdem em desperdício e corrupção. Isso significa R$ 900 bilhões que se perdem de nossas riquezas. Esse dinheiro resolveria o problema da segurança, da saúde e da educação. Mas isso só vai mudar com o exercício da cidadania por todos. Não adianta dizer que não gosta de política, não podemos gostar de políticos corruptos que destroem nossa Nação. Esses políticos, temos que mandar para a prisão sem direito a nada. Não mudamos um País apenas reclamando. Esse é o propósito do PSPC: chamar todos a participarem da discussão. E que Deus nos abençoe neste propósito.

– O senhor hoje está ligado a alguma entidade de classe dos militares estaduais?
– Diretamente como dirigente não, apenas como associado.

– Como o senhor analisa a paralisação dos militares estaduais – já que militar não pode fazer greve – no Ceará e agora com ameaças de paralisações em outros estados, como o Rio de Janeiro?
– Há algum tempo atrás, assisti a um filme que demonstra um pouco do que está acontecendo no País. O filme é baseado em fatos reais ambientado na década de 50 nos Estados Unidos. Todo ano havia disputa entre faculdades, uma espécie de debate de conhecimentos gerais, e os melhores alunos eram preparados para esses debates. Só havia um problema: os negros eram menosprezados, tratados como inferiores e havia debates entre faculdades negras e entre faculdades brancas.

Um grupo de negros de uma determinada faculdade começou a derrubar este tabu desafiando e vencendo faculdades de brancos e, mesmo assim, não eram reconhecidos. Aí vem a grande deixa. A faculdade que vencia todos os desafios, todos os anos, era a
Harvey, uma das mais importantes e conceituada universidade dos Estados Unidos. Então, este grupo mandou uma carta desafiando-os. Desafio aceito: o tema era desobediência civil sem uso da força. Os negros venceram o Desafio e a última resposta deles foi: “uma lei injusta, não é lei” e por isso todos têm o direito de resistir e eles ainda diziam que poderiam resistir pela força ou passivamente e que era para rezarem para que escolhessem a segunda opção.

O fato é que, após a ditadura militar, as polícias (principalmente as Militares) têm sido tratadas com total desconsideração por parte dos governos, não têm estrutura, não têm salário e todo problema no Estado é jogado em suas costas. São sufocadas de todas as formas com regulamentos pesados e um Código Penal Militar que os destroem sem lhes dar a possibilidade de reivindicar de forma alguma.

Como não são ouvidos, os policiais e bombeiros militares encontram nos aquartelamentos a forma de serem ouvidos pelos governantes. Guardadas as proporções, foi o que foi dito pelos negros americanos: é um grito de socorro dos policiais e oremos para que isso, caso seja necessário, seja feito de forma pacífica e não pelas armas.

– O governador Renato Casagrande assumiu um compromisso com os militares, durante a campanha, de melhorar suas condições de trabalho. Mas, um ano após a posse, ainda não foi apresentada pelo governo proposta de reajuste salarial, que a categoria já reivindicou por intermédio de mudanças na lei de subsídios. Como os militares estaduais pretendem resolver esse impasse?

– 
Para tudo há um limite e as condições da Polícia Militar do nosso Estado são muito diferentes da maioria do Brasil. E aqui estamos vivendo um complicador a mais. No início do governo foram atendidos vários pleitos da Polícia Civil: promoção de delegados, bonificação a partir dos 30 anos, redução do tempo de serviço, gratificação de chefia. E os pleitos da PM são completamente desconsiderados pelo governo.

Quanto tempo você acha que se pode segurar uma instituição em que o governo nega seus direitos alegando que não pode, mas ao mesmo tempo atende outra da mesma área em quase tudo?

Estamos vendo os resultados no País afora, não somos estrangeiros e estamos suscetíveis às mesmas consequências e depois o governo colocará a culpa da sua má gestão, como sempre faz, na Polícia Militar. Mas não acredito que o governador Casagrande, que tanto defendeu a Polícia em seus discursos como candidato, vai ser tão insensível ao ponto de deixar eclodir um problema justamente na área mais sensível do governo. Seria muita irresponsabilidade da parte dele, não acha?

– O senhor pretende se reunir com os representantes de classe dos militares para abrir um canal de negociação com o governo?
– Enquanto dirigentes do PSPC, estamos focados na criação do partido. Enquanto membro da instituição e associado da Assomes (Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo), com certeza estarei trabalhando para que nossos pleitos sejam atendidos. Não podemos confundir PSPC com associação de classe, mas, com certeza, melhorias na segurança passam, também, pelas melhorias salariais e valorização dos policiais militares e neste contexto o PSPC tem que se manifestar e assim o faremos.

– O governo passado, de Paulo Hartung, neutralizou as lideranças dos militares. Adotou uma política de discussão com cada categoria em separado. O senhor acredita que o governo atual mudará de postura? Ou o modo de Hartung lidar com os militares foi o ideal?
– Os policiais militares estão há nove anos vivendo de promessas. Se o governador Casagrande, que agravou ainda mais essa situação no primeiro ano de seu governo, quiser ver até onde agüentamos, a responsabilidade não pode ser jogada em nossas costas. Mas acredito na prudência e sabedoria de nosso governador.
Fonte:Elimar Côrtes 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Soldado Vasconcellos fala mais uma vez com o Governador Renato Casagrande no município da Serra

O Governador Renato Casagrande estava na Serra junto com o prefeito Sérgio Vidigal que falou da construção do Hospital Materno Infantil no Município da Serra que será modelo para outros Estados.
O soldado Vasconcellos abordou de novo o governador Renato Casagrande no cerimonial Porto Belo, em Jardim Limoeiro, Serra, ES, que comentou do projeto indicativo 725/2012 (soldado a cabo) e entregando mais uma vez o adesivo na frente do prefeito Sérgio Vidigal que sorriu e disse, é isso aí (sobre o projeto), Hiltinho (como sou conhecido na Serra) e falando que faço parte no movimento popular da Serra.
O Governador lembrou que eu já havia abordado-o no Bptran e informou positivamente que os militares serão agraciados com a promoção, o mais rápido possível, mais não disse data. E brincou aonde você me encontrará de novo? Onde estiver ordem de serviço e inaugurações.




sábado, 7 de janeiro de 2012

Deputado paraibano dispara: “A PEC 300 não vai ser votada nunca!”

Dilma quer barrar PEC300Barrar a pec 300.

O deputado federal Rui Carneiro (PSDB/PB) disse alto e em bom som na tarde desta quarta-feira (4) o que se passa na cabeça da presidente Dilma Rousself (PT), acerca da famosa PEC 300.

De acordo com Ruy, a Câmara Federal tem em terno de 100 parlamentares da oposição e mais de 400 apoiando o governo federal.

Por isso, os policiais deste país podem esquecer qualquer tipo de esperança no governo petista, no sentido de aprovar a proposta de reajuste salarial.

- Existe uma orientação do governo em não votar a PEC 300. Essa PEC não vai ser votada nunca! – disparou o deputado, durante entrevista à Rádio Tabajara.

Como a declaração foi uma resposta à participação de um ouvinte, Rui fez questão de reforçar a afirmação. “Estou sendo sincero com você”.


Fonte: Paraíba em QAP


Fala Almança: Concordo com o deputado ao dizer que a PEC 300 não foi votada por culpa única e exclusivamente de Dilma Roussef, por esse motivo que ainda mantemos sua foto em nosso site com a postagem institulada Dilma quer barrar a PEC 300.

Também alertamos que a candidata Dilma não era a mais indicada para receber os votos dos policiais e por esse motivo fui acusado de ser serrista e estar ao lado do PSDB. Pois bem, Dilma mostrou suas garras antes mesmo de assumir a presidência impedindo que a PEC 300 fosse votada no final de 2010, depois veio com a conversa que o Brasil precisava de economizar para enfrentar a crise mundial no início de 2011. Agora em 2012 qual será a desculpa da presidenta?

Já afirmei e afirmo que a PEC 300 só será votada com a nossa intervenção. Como disse Capitão Assumção, a PEC 300 só será votada na marra. Tomemos o exemplo dos Policiais do Ceará. Este é o único caminho para aprovação da PEC 300. A radicalização. 

Esse governo sem escrúpulos precisa saber que a PEC 300 é questão de sobrevivência e por ela estamos disposto a arriscar tudo. Ou fazemos isso ou podemos sepultar a PEC 300. 

Fonte:SD Almança


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

DEPUTADO BONIFACIO ANDRADA (PSDB-MG) QUER QUE CRIMES CULPOSOS COMETIDOS POR CANDIDATOS NAS PROXIMAS ELEIÇÕES NÃO SEJA DE CONHECIMENTO PÚBLICO


Deputado pede 'mordaça' durante período eleitoral


Proposto pelo deputado Bonifácio de Andrada, texto especifica que a restrição é relativa a crimes culposos



Fonte: Cabo Fernando

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Fim da greve na PM do Ceará


Depois de uma longa reunião, as partes subscreveram um documento garantindo ganhos aos militares 


Após quase sete horas e meia de discussão, representantes do Governo Estadual e dos policiais e bombeiros militares que paralisaram suas atividades na última quinta-feira (29), chegaram a um consenso, encerrando o movimento paredista que já durava cinco dias, fato que deixou o Estado sem o seu aparato de Segurança Pública.
A reunião entre as partes terminou por volta dos 30 minutos desta quarta-feira num prédio anexo ao Palácio da Abolição, no Meireles. Os secretários estaduais Mauro Filho (da Fazenda), Eduardo Diogo (Planejamento e Gestão) e o procurador geral do Estado, Fernando Oliveira, representaram o governador Cid Gomes.

Pauta

Depois de muitas negociações, as partes redigiram um documento que, em seguida, foi levado aos manifestantes acampados na sede da 6ª Companhia do 5º BPM (Antônio Bezerra).
Contudo, somente na manhã de hoje, o assunto será colocado em discussão. A intermediação do Ministério Publico Estadual, da Defensoria Pública do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE) possibilitou o acordo.

Um documento de quatro páginas foi redigido e assinado pelas partes, garantindo uma anistia a todos os policiais e bombeiros militares que participaram do movimento, livrando-os de qualquer processo disciplinar e administrativo, bem como da instauração de inquéritos por violação ao Código Penal Militar e ao Estatuto dos Militares do Ceará.
Outro ponto acertado foi a incorporação definitiva nos salários de toda a tropa da PM e dos Bombeiros da gratificação no valor atual de R$ 920,18, que vinha sendo paga somente aos PMs que trabalham no turno C (das 6 às 22 horas). Desse modo, o salário de um soldado (posto mais baixo da corporação) será de R$ 2.634,00, retroativo ao dia 1º de janeiro de 2012.

O governo do Estado também aceitou um reajuste no valor do vale-refeição para policiais e bombeiros, que será de R$ 224,00 por mês. Os ganhos vencimentais estabelecidos no acordo serão estendidos aos inativos e pensionistas das duas corporações militares.

O documento também estabelece que a jornada de trabalho será de 40 horas semanais, podendo, de acordo com a necessidade da Corporação, serem fixadas horas-extras.

Outro item estabelecido foi a criação, no prazo de 30 dias, de uma comissão com formação paritária entre os representantes do governo e das quatro associações que congregam os militares, para formular, em 90 dias, novas regras sobre a tabela salarial, discussão de horas-extras, implantação de novo modelo para promoções e reforma no Código de Ética e Disciplina da PM, para evitar casos de assédio moral, já que os praças reclamam de constantes abusos por parte de seus superiores.

Reunião

Após a reunião, os representantes das entidades militares se dirigiram ao local de concentração para pôr em votação a proposta de fim da greve. Era por volta de 1h50 quando isto aconteceu. O clima no local, que antes era de extrema tensão (diante da possibilidades de uma ação do Exército e da Força Nacional de segurança) transformou-se em comemoração da categoria.

A procuradora-geral da Justiça, Socorro França; o presidente da OAB-Ceará, Valdetário Andrade; e a defensora pública geral do Estado, Andréia Coelho, subscreveram o documento que pôs termo à paralisação das atividades de policiais e bombeiros em todo o Estado.

Em entrevista ao Diário do Nordeste, por telefone, no começo da madrugada desta quarta-feira, o presidente da OAB explicou que o processo de negociação foi bastante difícil.
Já a procuradora-geral da Justiça disse ter ficado aliviada com a decisão, que pôs fim à onda de insegurança reinante no Estado com a ausência do aparato da Segurança Pública. Conforme o secretário da Fazenda Estadual, Mauro Filho, o impacto nos cofres públicos, por conta dos ganhos concedidos à categoria, será da ordem de R$ 440 milhões.

Ainda na manhã de hoje, os PMs começam a voltar aos quartéis e reiniciam as atividades de policiamento no Estado.
Policiais civis decidem parar todo o efetivo

Os policiais civis do Estado do Ceará decidiram, em assembleia realizada na noite de ontem, paralisar todo o efetivo da categoria na Capital e do Interior. Depois da decisão, tomada por cerca de 300 inspetores e escrivães, eles decidiram acampar na Praça dos Voluntários, em frente ao prédio da Delegacia Geral.

O Sindicato dos Policiais Civis de Carreira (Sinpoci) convocou os servidores da categoria a parar totalmente as atividades e levar as viaturas até o pátio da Delegacia Geral, entregando as chaves para o Comando de Greve. Além disso, eles devem entregar as chaves das carceragens das DPs onde trabalham os delegados titulares.

Depois da deliberação pela paralisação, o diretor do Sinpoci Ernani Leal saiu no veículo da entidade, seguido por cinco outros automóveis, em direção as delegacias com o objetivo de ´convidar´ os policiais que estavam de serviço para que aderissem ao movimento paredista.

Comitiva

Até o momento em que a reportagem do Diário do Nordeste acompanhou o movimento, três DPs haviam sido visitadas pela comitiva e tinham sido fechadas pelo Sindicato. Viaturas da Delegacia de Narcóticos (Denarc), da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), 5º DP (Parangaba) e 34º DP (Centro) chegaram ao pátio e ficaram estacionadas. A viatura da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), que já estava no local, teve os pneus secos por uma das manifestantes.

A categoria disse ter sido desrespeitada e pede mais consideração por parte do Governador. A presidente do Sinpoci, Inês Romero, afirmou que tudo foi feito dentro da legalidade. "Acatamos as determinações judiciais e isso só enfraqueceu o movimento". A inspetora disse ainda que o Sinpoci acreditou na Justiça e no Governo e foi apunhalado pelas costas. "Nós não vamos sair daqui, enquanto o Governador não nos receber. Vamos mobilizar o Interior e esperar que eles se juntem a nós, trazendo também as suas viaturas", disse.

Exército

Ao perceber a movimentação em frente ao prédio onde estão sediadas as Delegacias Especializadas, o delegado-geral da Polícia Civil, Luiz Carlos de Araújo Dantas, acionou as tropas federais. Os homens do Exército fecharam as entradas do prédio e se colocaram no portão da frente, para impedir que os policiais que faziam suas reivindicações entrassem. Os manifestantes discutiram com o delegado-geral afirmando que eles "não podiam ser tratados como criminosos". A barreira formada por homens fortemente armados, porém, continuou inerte, mesmo após os protestos de alguns dos policias civis.

Negociação

Apesar de terem apoiado a paralisação dos PMs, o comando de greve dos militares não aceitou a adesão dos policiais civis, que teriam pedido um assento na mesa de negociação com o Governo do Estado. Os policiais civis disseram que "não estão sendo oportunistas, nem se aproveitando do momento de fragilidade da Segurança Pública, para relançar suas reivindicações" e, que, "independente do resultado das negociações dos militares e bombeiros continuarão parados, até que sejam atendidos".

Participação

300 policiais civis participaram, na noite de ontem, da assembleia que decidiu pela paralisação das atividades da categoria

Tropas do Exército chegam ao Cariri

A Região do Cariri, no Sul do Estado do Ceará, foi a primeira do Interior a receber reforço de tropas federais por conta da paralisação das atividades das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros. Eram aproximadamente 19 horas de ontem, quando um comboio de veículos militares - entre jipes e caminhões de transporte de tropas - entrou no Centro da cidade de Juazeiro do Norte (a 598Km de Fortaleza). No mesmo momento, outro efetivo chegava à cidade do Crato.

Para o Cariri, foram mandados 200 soldados do Exército brasileiro, sendo 130 para Juazeiro e outros 70 para o Crato.

No entanto, parte deste contingente militar poderá ser deslocado para as cidades próximas, como Barbalha, Aurora, Missão Velha, Farias Brito, Milagres, Barro e Mauriti, em caso de necessidade de segurança.

A 10ª Região Militar informou que outras regiões do Interior cearense podem também receber a presença de tropas federais nas próximas horas ou dias, caso a paralisação das atividades da PM prossiga.

Conforme o coronel Medeiros Filho, da 10ª Região, o reforço das tropas pode chegar, nos próximos dias, a dois mil homens, se necessário, para o restabelecimento da ordem pública.

Praticamente todo o Estado já foi atingido pela paralisação dos policiais militares.

Tiros e mortes

Pelo menos, duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em decorrência de um tiroteio entre gangues ocorrido, no fim da noite passada, nas ruas do bairro Serviluz, nesta Capital.

O garoto Cauany Gomes Damasceno Neri, de três anos; e Josué Francisco da Silva, 45, foram baleados e morreram na Emergência do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Um homem e uma mulher também ficaram feridos e estão internados.

Fonte: Diário do Nordeste