Um erro da Polícia Militar fez com que 112 homens e mulheres tivessem uma formatura simbólica na manhã desta sexta-feira (25). O exame que identifica se os futuros soldados consumiram algum tipo de entorpecente nos últimos três meses não foi realizado. Apesar de ter participado da formatura, caso algum aluno seja reprovado no exame, não será efetivado na corporação.
A solenidade contou com apresentação da Banda da Polícia Militar e o palanque estava lotado de autoridades. Os alunos desfilaram frustrados e um dia que era para ser de festa.
“Sempre que eu venho aqui, me emociono e fico muito feliz, muito alegre. Hoje não porque a minha filha não está sendo formada de fato. Com 40 anos de militarismo, de Exército Brasileiro, de Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, para mim isso é um fato inédito”, comentou o oficial da reserva da PM, Santos.
O comandante da PM admitiu que toda a pompa da solenidade tornou-se simbólica, por causa de um erro da corporação. “Continuam alunos, nada muda. O direito deles é adquirido. O direito de ser promovido a essa graduação de soldado já está adquirida. Somente faltou a etapa do exame toxicológico por um erro administrativo que já está sendo apurado pela Polícia Militar. Esse exame aponta se o candidato fez uso de algum tipo de entorpecente no prazo mínimo de três meses. Eles se apresentam na próxima quarta-feira ao Comando de Policiamento Ostensivo Metropolitano para as atividades que estavam planejadas. Somente não serão promovidos à graduação de soldado neste momento”, comentou Ronalt Willian.
Os formandos começam a atuar na condição de aluno. Mas o erro da PM pode permitir que eles não sejam efetivados na corporação. “É a regra. Todos os candidatos sabem disso. Se esse exame der positivo para algum, a regra do jogo é essa: serão eliminados”, disse o comandante.
FONTE - FOLHA VITORIA.
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