quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ASSEMBLEIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS REJEITA PROPOSTA SALARIAL DO GOVERNO DO ES


Quarta, 27 de Novembro de 2013
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Aconteceu no Teatro da UFES, nesta quarta-feira, 27 de novembro de 2013, a Assembleia Geral da Associação dos Cabos e Soldados da PM e BM do ES, quando foi apresentada a proposta de reajuste salarial oferecida pelo Governo do ES e que foi rejeitada por unanimidade pelos associados presentes.
A base da proposta do Governo é a redução das referências da tabela de subsídio de 17 para 15 referências em dois anos, trata-se de uma proposta absurda e que não contempla os policiais e bombeiros da reserva remunerada bem como as pensionistas, provoca ainda um maior distanciamento entre os militares que recebem sob a forma de subsídio e os que ainda recebem na forma de soldo e gratificações, vez que estes estarão mais uma vez não sendo contemplados.
Leia a proposta do Governo do ES rejeitada pelos associados:
Proposição de reestruturação de Soldado a 1º Tenente da PMES e CBMES, leia-se Março/2014 e Março/2015.

O Governo do ES passou o último 1 ano e meio informando para as entidades de classe que estava realizando um tal "estudo de realinhamento das carreiras" que nunca ficava pronto, daí após inúmeras reuniões inúteis resolvem oferecer uma proposta em total desrespeito a toda a compreensão e paciência tidas nesta negociação até agora, isto demonstra que o Governo não acredita na capacidade de mobilização dos praças da PMES e CBMES.
Porém desta vez o Governo do ES tomou uma atitude ainda mais desprezível ao oferecer um reajuste diferenciado aos Oficiais da PMES e CBMES, reajuste este submetido a apreciação dos associados da Associação de Oficiais também neste 27 de Novembro de 2013 e aprovada por maioria de votos, estiveram presentes 129 associados e que decidiram por um placar de 87 votos a favor e 42 votos contrários, aceitar a proposta do Governo do ES, proposta esta que contempla os oficiais da ativa e da reserva, bem diferente do tratamento dispensado aos praças tanto da ativa como da reserva remunerada e também as pensionistas.
Proposição de reestruturação dos Oficiais da PMES e CBMES

Diante dos fatos a Associação de Cabos e Soldados estará levando ao conhecimento do Governo a não aceitação da proposta e de antemão já conclama a todos os associados a se fazerem presentes a uma nova ASSEMBLEIA GERAL a ser realizada no dia 02 de dezembro de 2013, às 16h00min, no Campo do Caxias em Vitória e em permanecendo o clima chuvoso a assembléia será realizada num local ainda a ser definido e que será informado via site www.acspmbmes.com.br e também nas redes sociais, bem como manteremos no Caxias os nossos funcionários a fim de informar aos associados.
Recusamos tal proposta encaminhada pelo Governo do ES para a categoria dos praças da PMES e CBMES que representam 80% de todo o efetivo das corporações e, não podemos aceitar que esta disparidade de tratamento aconteça entre os Oficiais e os Praças, sendo que, com toda a certeza provocará uma divisão entre os membros das corporações e acarretará problemas ainda maiores na atividade operacional.
Por isso conclamamos o Governador do ES o Excelentíssimo Senhor Renato Casagrande a não cometer tamanha injustiça com os soldados que defendem nas ruas a sociedade capixaba mesmo com o risco da própria vida e conclamamos os associados para que compareçam a ASSEMBLEIA GERAL pois não podemos aceitar calados esta injustiça.



Fonte: ACSPMBMES

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ES: Militares impedidos de participar de manifestação nesta quarta (13)

ES: Militares impedidos de participar de manifestação nesta quarta (13)





DO JORNAL ES HOJE


Militares capixabas se dizem “censurados” após comunicado do comando geral do Corpo de Bombeiros Militar, que proibia os integrantes do órgão de participarem de qualquer ato público contra o governo do Estado sem aviso prévio aos superiores. A ordem foi emitida horas antes do protesto marcado para às 16h, desta quarta-feira (13).

“Mesmo sabendo que a Constituição Federal ampara o direito de manifestar pacificamente, sem uso de armas e previamente avisado, os militares sentiram receio de participar diante da ameaça militaresca”, lamenta capitão da PMES, Assunção. Ele se identificou como um dos organizadores do ato.

Policiais e bombeiros militares, acompanhados de familiares, marcaram a concentração na Praça do Papa, na Enseada do Suá. Do local, iriam seguir em marcha até a Praça do Pedágio da Terceira Ponte, onde seria realizada uma panfletagem para reivindicar realinhamento salarial das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros. O grupo não pretendia interditar vias.

PM faz operação padrão nas ruas e delegacias correm risco de ficarem lotadas


Como forma de protestar contra a situação da segurança pública capixaba, a partir da próxima segunda-feira (18), os policiais militares vão intensificar os trabalhos pelas ruas do estado. A data coincide com o início da greve da polícia civil. As operações ostensivas combinadas a falta de profissionais nas delegacias pode gerar o acúmulo de ocorrências e até mesmo a liberação de suspeitos de crimes.

Os policiais civis decidiram pela greve geral, após uma assembleia realizada na manhã de segunda-feira (11). A justificativa do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol-ES) é a estagnação das negociações para a modernização do órgão.

Capital Assumção disse que a PM faz o trabalho ostensivo, ou seja, é responsável pela detenção dos acusados e encaminhá-los para a polícia civil que é quem investiga, recebe as ocorrências e gera o processo para condenação ou não do acusado. “Sem a polícia civil não há segurança pública é como cortá-la ao meio”, disse ele.

Nesse período, o que pode acontecer é o acúmulo de ocorrências e suspeitos de realizar crimes durante a greve podem ficar soltos, uma vez que não haverá ninguém para registrar boletim na delegacia.

“Por exemplo, uma pessoa matou a outra e se entregou até o período de 24 horas, que é o tempo máximo para a realização do flagrante. Os militares levam o homicida para a delegacia, mas ele pode acabar liberado, porque não tem quem faça a ocorrência. A PM não pode levar essa pessoa para o quartel, porque caracteriza cárcere privado”, explica Assumção.

Do mesmo jeito que a greve, a operação padrão acontece por tempo indeterminado.

FONTE - ES HOJE



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FALA ALMANÇA: Lamentável a atitude deste comandante que reforçou a certeza que temos, de que está a serviço de um governo e não da sociedade, e por ele estão dispostos a tudo, inclusive a manchar sua própria biografia pessoal.

Esta ordem do Comandante Geral do Corpo do Bombeiros do Espírito Santo (a reportagem não citou, mas nós vamos citar o seu nome e foto), Coreonel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior é um verdadeiro absurdo.

A quantidade de cursos e medalhas desse oficial (veja fixa deste oficial aqui) não foram suficientes para ele entender que a manifestação é um direito de todo cidadão brasileiro. Ou militar não é cidadão? Esse tipo de ameaça é uma vergonha! Demonstra a atitude ditatorial desde governo, que graças a Deus, terminará em 31 de dezembro de 2014.

Sr. Comandante, se V. Sa. não quer os bombeiros na rua, então avise ao Governador pra ele cumprir o acordo firmado e realinhar os salários dos militares estaduais.

Infelizmente o sr. conviverá com essa mancha em sua passagem pelo Comando Geral dos Bombeiros de tentar cercear os bombeiros capixabas a lutarem por dignidade. Será esquecido por este mesmo governo e mais ainda por seus subordinados.

Almança

Deputado Major Fábio adverte: "Policiais ameaçam 'relaxar' segurança na Copa"

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